No último dia 02 de
julho de 2020 o Ex Presidente da República Federativa do Brasil, aquela República
que o José Serra pensava ainda se chamar “Estados Unidos do Brasil”, Jair
Messias Bolsonaro, o qual o governo já acabou há bastante tempo, tratou de
ligar seu computadorzinho de alguma marca mais baratinha, afinal não gosta de
coisas luxuosas, para a reunião de Cúpula
do Mercosul. Deve ter esperado para seu momento de fala em quanto segurava
sua caneta BIC e sua folha de papel, arrancada de um caderno antigo para
economizar as árvores, apoiada em um livro que em sua lombada indica com letras
garrafais: “IDIOTA”. Livro de autoria de seu admirado e respeitado Filósofo
Patriota que mora na Comunidade da Virginia, Estados Unidos.
Segundo notícia do Estadão,
Bolsonaro (o corretor fica estranhamente indicando “Bolsonaro” como errado)
afirmou que continuará dialogando com os diferentes interlocutores para “desfazer
opiniões distorcidas sobre o Brasil” e expor as ações positivas que seu governo tinha
tomado para proteger a floresta amazônica e do bem estar das populações
indígenas. Eu estou aguardando a exposição.
A matéria do Estadão se
preocupa em expor a realidade dos resultados do governo na área ambiental.
Bolsonaro não se esforça nem em fingir algum tipo de preocupação. Com os que
faleceram em decorrência do Covid-19 se põe apenas a dizer que não pode fazer
nada, pois todo mundo vai morrer um dia. O historiador Marco Antônio Villa, em
uma live pelo YouTube do dia da reunião da Cúpula (02/07/2020), enfatizou que
Jair Bolsonaro não teve a sensibilidade de viajar para o Sul do país em
respeito aos
dez mortos pelo ciclone e aos outros que sofrem com a tragédia. É gastar
tempo exigir isso do Ex Presidente, já que ele diria apenas que não pode fazer
nada, pois todo mundo vai morrer um dia.
Apesar de tudo, o seu
Pós Governo (já que está na moda usar o prefixo “pós”) continua sendo apoiado
por alguns empresários que concordam que “Meio Ambiente é o câncer
do país”.
Você, caro leitor, não
se surpreenda caso Ricardo Salles saia do Ministério do Meio Ambiente para dar
espaço a algum sujeito como Luiz Carlos Molion ou Ricardo Felício. Alguns dirão
que é tudo parte da conspiração Neoliberalizante do mundo Ocidental Pós Moderno
(olha o prefixo aí de novo), mas poucos se atentam para a realidade: as
políticas do Governo do Ex Presidente Bolsonaro vão pelo lado contrário ao que
temos de mais atual na Economia de Mercado, o que já é presente e será o futuro.
A floresta em pé pode dar mais lucro em médio e longo prazo do que a derrubada,
o investimento do Estado Nacional em tecnologias menos poluentes e despoluentes,
incentivos para startups ecológicas, etc. Até o agronegócio sofre vez ou outra
com a política ambiental bolsonarista - que cá entre nós alguém deve ter lido
em uma CreepyPasta da DeepWeb, achado que era verdade o bilhete e dado um Ctrl-C
e Ctrl-V.
Talvez quando tivermos
novamente um Presidente da República consigamos desenvolver um Brasil melhor com
uma economia inteligente, diversificada e que toma a questão ambiental como
fundamental e não como detalhe. Mas cabe a nós o estudo contínuo para saber
escolher. Pelo menos hoje sabemos o bastante para não colocar alguém que não
sabe o que é Tripé Macroeconômico em um cargo que esse tenha de nomear um
Ministro da Economia, não é? Não, pera...
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